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Boa parte das pessoas que procuram o meu apoio vem com a demanda de transição profissional e se encontram na faixa de 35 a 50 anos de idade.

A primeira atividade que faço com os clientes de coaching, consultoria e mentoria é a “Roda da vida”, uma ótima ferramenta composta de 12 áreas dentro de 4 grupos: pessoal, profissional, relacionamentos e qualidade de vida. Convido o meu cliente a refletir e avaliar o seu nível de satisfação em cada uma das áreas.

É bem interessante perceber como tudo está interligado, ou seja, pouco adianta sentir-se pleno numa área em detrimento de outra. O grande desafio é equilibrar questões de corpo, trabalho e relacionamentos e eu noto que muitas transições profissionais são motivadas pela busca da harmonia nestas três dimensões.

E então entra em jogo “o tempo”. A forma como o tempo é usado passa a ter mais relevância e o que antes era muito importante, como ganhar dinheiro, comprar coisas, aparentar ser bem-sucedido, etc. perde um pouco de espaço e dá lugar a outras prioridades, tais como cuidar mais da saúde, estar com a família e amigos, fazer coisas divertidas e relaxantes. Desta forma, ter um padrão de vida alto assume outra posição na escala de valores, até porque manter um alto padrão de vida requer significativo direcionamento de tempo, dinheiro e energia.

Para quem procura ajuda no processo de transição profissional o trabalho é uma parte fundamental da vida, não é “a vida”.

Todos esses questionamentos ajudam o cliente a ampliar sua consciência acerca de valores, propósito, intenção e presença. “Presença” é estar por inteiro naquilo que se decide fazer, seja nos momentos de trabalho, diversão, estudo ou descanso.

E pra você, é mais importante ter um padrão de vida alto ou ter qualidade de vida?