Mudar é trabalhoso, requer direcionamento de energia, correr riscos, encarar o desconhecido. Isso tudo pode causar sofrimento e sabemos muito bem que ninguém gosta de sofrer.
Permanecer igual é cômodo, mesmo que haja desconfortos a sensação é conhecida, o que reduz ansiedade e medo. Para assegurar benefícios imediatos muitas mudanças são desconsideradas ou postergadas ad infinitum.
A mudança só ocorre quando há abertura mental para olhar formas de ser e agir por outros ângulos. Essa disposição interna é uma espécie de enfrentamento de si mesmo, no sentido de se autorresponsabilizar por uma vida com mais propósito e realização, revendo escolhas e comportamentos.
No campo profissional mudanças têm ocorrido com maior velocidade, mas o senso de realização nem sempre as acompanha. Se a mudança é uma escolha, ou seja, por motivação interna, é fundamental que se invista tempo para autocríticas e avaliação em termos do que está gerando insatisfação e das próprias expectativas.
Ter consciência de que as mudanças começam pelo lado de dentro talvez seja o que chamam de maturidade.
Elenice Brusque
Consultora para transição e desenvolvimento profissional
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